Na Extremo Sul sabemos bem que cada quilómetro conta
Cada passo entre a areia e o mar exige força e resiliência. Com isso em mente, fizemos uma atualização nas distâncias entre as bases de apoio.
O objetivo foi claro: tornar o percurso mais equilibrado, sobretudo no troço entre a Verga e o Pinus, onde até agora se encontrava a maior distância entre bases. Assim, acreditamos que o esforço e o tempo de cada etapa ficam melhor distribuídos, permitindo-te gerir a energia de forma mais justa.
Esta mudança não torna a Extremo Sul uma prova fácil, porque nunca será. Mas é uma forma de cuidarmos de ti, para que a tua experiência seja intensa, transformadora e, acima de tudo, segura.
Este ano a EXTREMO SUL vai mais longe, e já ultrapassou muitas barreiras, superando os últimos anos, Esta edição conta com atletas de 9 países diferentes, vindos de três continentes, Europa, América do Sul e América do Norte, ultrapassando pela primeira vez o total de 8 nacionalidades distintas que já tinham marcado presença ao longo das edições anteriores.
A força da prova também se reflete no crescimento da participação feminina: 21 mulheres já se inscreveram, um número que superou todas as expectativas. As mulheres são também protagonistas na quebra dessas barreiras, reforçando a sua presença nas ultramaratonas.
Outro marco desta edição é o alcance histórico dos 100 atletas inscritos, consolidando a Extremo Sul como uma referência no panorama internacional.
Não esquecendo aqueles que já fazem parte da nossa história, destaca-se Moisés Carmona Torres, que chega à sua nona participação, depois de ter concluído as últimas oito edições. Um verdadeiro símbolo do espírito resiliente que define a prova.
Terra de Gigantes
A Terra de Gigantes atravessa paisagens únicas da Serra da Estrela, aldeias de xisto, locais históricos e caminhos de fé, até a Nazaré. Um Portugal autêntico que se deixa descobrir passo a passo por quem tem a ousadia de ir além do óbvio.
Este ano, porém, o terreno conta outras histórias. Os incêndios que atingiram a Serra do Açor, a Estrela e a Lousã deixaram cicatrizes profundas na paisagem. No entanto, já estamos no terreno a avaliar as áreas afetadas e a ajustar o percurso, para garantir que a prova se mantém segura e fiel ao seu espírito original.
E porque também acreditamos em renovar o caminho, o Terra de Gigantes trará novidades já em 2026: a travessia irá passar pela Capital do Ceira, reforçando ainda mais a ligação à história e à identidade do território.
Na Terra de Gigantes, a evolução não se limita ao percurso. Tal como na Extremo Sul, as mulheres estão a superar todas as expectativas, neste caso já representam 31% das inscrições, mostrando que cada quilómetro carrega a determinação feminina, que cresce com o propósito de se tornar gigante.
Esta prova afirma-se também, cada vez mais, no panorama internacional. Este é o segundo ano com o maior número de países representados. São 11 nacionalidades, de dois continentes, Europa e América do Norte, unidas pela mesma paixão e pelo mesmo desafio.
Também a Terra de Gigantes tem histórias que inspiram. Este ano já contamos com três pioneiros que se destacam: Luíz Ramos, Luís Sequeira e Justine Houteer, desbravadores que personificam a coragem e o espírito da prova.
Ser Gigante é exatamente isso: não parar diante dos desafios. É adaptar-se às mudanças, manter o foco e transformar cada esforço em conquista.